sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O fim da perseguição dos Franciscanos da Imaculada pode chegar na Páscoa



O FIM DA PERSEGUIÇÃO DOS FRADES FRANCISCANOS DA IMACULADA PODE CHEGAR NA PÁSCOA


Imagem da ordem após Missa solene na Basílica de Latrão, Roma, em 2009
Após quatro anos de investigação e de muita perseguição o caso dos Franciscanos da Imaculada pode ter um fim na próxima data de Páscoa, segundo informações fornecidas pelo site LifeSiteNews.




Os Frades Franciscanos da Imaculada são um instituto de Direito Pontifício fundado pelos padres Stefano Manelli e Gabriel Pelletieri, cujo carisma franciscano é expresso pelo amor aos pobres e pela liturgia bem celebrada, em estreita fidelidade ao Santo Padre. É um instituto de vida religiosa e consagrada no qual se celebra as duas formas do Rito Romano, isto é, a ordinária e a extraordinária, segundo a disposição do Motu Proprio Summorum Pontificum. Foi um dos mais florescentes exemplos de espiritualidade franciscana, com inúmeras vocações e uma pobreza exemplar no espírito de São Francisco.



Por causa da fidelidade à Doutrina Católica e ao uso da forma extraordinária não tardou muito a surgir perseguição, porque hoje em dia o mal é recompensado e o bem castigado. Em julho de 2013, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, cujo prefeito é o Cardeal João Braz de Aviz, emitiu um decreto, com aprovação do recém eleito Papa Francisco, destituindo os superiores do Instituto e confiando o governo a um comissário apostólico, o padre Fidenzio Volpi, o que rapidamente transformou-se em um completo desmantelamento da ordem.

Esse inquérito surgiu após uma reclamação à Congregação citada por parte de um grupo de frades franciscanos dissidentes, alinhados a uma ala progressista. O Vaticano nunca apresentou claramente o teor das reclamações, mas era evidente (já na época) que se tratava de uma conspiração dos dissidentes liberais, com apoio de membros da Congregação, com objetivo de acabar com qualquer coisa relacionada à forma extraordinária do Rito Romano. O seminário foi fechado e os irmãos dispersos.
O comissário Padre Fidenzio Volpi morreu no ano de 2015 e foi substituído por Sabino Ardito. As acusações contra o fundador, o Padre Stefano Manelli, foram resolvidas por um tribunal civil italiano e o Padre Manelli foi provado inocente. No entanto, a ordem sofreu muito.

Novas constituições serão elaboradas para a ordem pelos comissários do Vaticano e, segundo Marco Tossatti, podem ficar prontas antes mesmo da Páscoa ou no máximo até setembro. Nessas novas constituições pode ser que haja a supressão do voto de consagração total à Imaculada Virgem Maria ou então que deixe de ser obrigatório. Em todo caso isso significaria uma refutação do princípio característico da identidade da ordem, que foi inspirado por São Maximiliano Maria Kolbe.

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[Post-scriptum]: Dia 3/02/2017 - Segundo informações de Marco Tosatti, em artigo traduzido pelo site Fratres In Unum, mais um decreto foi emitido pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, com aprovação do Papa. Nesse novo decreto há a ordem para que o Padre Stefano Manelli não dê entrevista, não apareça em público, não entre em contato com os membros da ordem e, além disso, coloque à disposição do Vaticano todos os bens da ordem (que, segundo informações não oficiais, seria em torno de 30 milhões de euros). Ao que parece, a ordem será restaurada, porém, não será restituído o cargo ao Padre Manelli, que permanecerá fora da direção da ordem que ele fundou, com aprovação do Papa João Paulo II.

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